Palestrantes 2011
Adriana Amado Suárez
Formada em Letras pela Universidade de Buenos Aires, é doutora em Ciências Sociais e mestre em Comunicação Institucional. Especialista em temas de Comunicação Pública e Mídia, é professora e pesquisadora na Universidade Nacional de La Matanza (Buenos Aires), além de também professora convidada em programas de pós-graduação de universidades argentinas. É autora de três livros e tem outros sete publicados sob sua coordenação e edição. Os mais recentes são: Prensa y comunicación (2010) e La palabra empeñada: Investigaciones sobre medios y comunicación pública en Argentina (2010). Colabora como colunista especializada em televisão e temas sociais em diversos meios de comunicação da Argentina. Em 2004, criou o blog Catedra A.
Angela Bastos
Repórter especial do Diário Catarinense, de Florianópolis, onde trabalha há 17 anos, é também colunista do Hora de Santa Catarina. Formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas, iniciou a carreira jornalística em sua terra natal, Rio Grande, tendo atuado também em Zero Hora, de Porto Alegre. Recebeu o diploma de Jornalista Amiga da Criança, iniciativa da Fundação Abrinq, Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e Unicef. Entre outros prêmios, ganhou o “Concurso Tim Lopes para Investigação Jornalística sobre Violência Sexual contra Crianças”; Prêmio de Jornalismo Docol, do Ministério do Meio Ambiente; e “A grande Sacada Social”, do Instituto Guga Kuerten. Assinou roteiro e direção de dois documentários: O que o Destino me Mandar, sobre o cotidiano de crianças que vivem em abrigos; e Flor de Pessegueiro, onde mostra mães que denunciaram violência sexual contra suas filhas, vencedor do Festival de Cinema Tudo sobre Mulheres, na Chapada dos Guimarães. Escreveu Contestado: Sangue no Verde do Sertão, obra dirigida ao público infantil, onde narra o conflito que entre 1912 e 1916 sacudiu a divida de Santa Catarina como Paraná. Mantém o blog Tamborim.
Angelina Nunes
É editora assistente da editoria Rio de O Globo e coordena o grupo de Administração Pública. Formou-se em Jornalismo em 1982 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entrou no Globo em 1991, depois de ter trabalhado em produtora de vídeo, rádio, TV e no jornal O Dia. Fez pós-Graduação na Escola de Políticas Públicas e Governo do Iuperj e MBA em Formação de Executivos Infoglobo. Acumula diversos prêmios jornalísticos: Esso Sudeste (2000), Prêmio Embratel de Jornais e Revistas (2003). A série "Homens de bens da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro” recebeu, em 2004, os prêmios Rey de España, Esso de Jornalismo, IPYS/Transparência Internacional (menção especial), SIP (categoria Jornalismo de Profundidade) e ficou entre os cinco finalistas do Prêmio Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano de 2005. Angelina ganhou também o Prêmio Vladimir Herzog de 2007 com a série "Os brasileiros que ainda vivem na ditadura". A série de reportagens "Favela S/A" ficou entre os 30 trabalhos escolhidos em todo o mundo para receber o Prêmio Every Human Has Rights Media Awards 2008. A mesma série ganhou o Prêmio CNH de Jornalismo Econômico (categoria Jornais) de 2008. Angelina Nunes é diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Cláudio Júlio Tognolli
Repórter especial da Revista Consultor Jurídico, trabalhou em Veja, Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde, rádios CBN, Eldorado e Jovem Pan. É professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e das Faculdades Integradas Alcântara Machado. É mestre em Psicanálise e doutor em Filosofia das Ciências. Membro do International Consortium of Investigative Journalism, é também diretor da Abraji. Ganhou os prêmios Jabuti, Esso e Folha de Jornalismo e de direitos humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos. É autor de oito livros, entre eles “A Sociedade dos chavões: presença e lugar-comum na Comunicação”; “Mídia, Máfia & Rock’n’Roll”; “Lobão - 50 anos a mil” e “A falácia genética - a ideologia do DNA na imprensa”. Tognolli no Twitter.
Eduardo Blaustein
Formado em Ciências da Informação pela Universidade Autônoma de Barcelona, atuou como jornalista em meios impressos e radiofônicos da capital catalã. No regresso do exílio, foi chefe de redação da revista contracultural El Porteño e editor de diversas secções do diário Página/12 e, depois, de vários semanários e diários argentinos, como Veintitrés, Trespuntos e Crítica de La Argentina, entre outros, além de ter dirigido o jornal mensal Contraeditorial. Atualmente é editor do dominical Miradas al Sur. Foi assessor para assuntos de Comunicação da prefeitura da cidade de Buenos Aires. Autor de reportagens investigativas, tem vários livros publicados, como "Decíamos ayer" – uma análise do papel da imprensa durante a última ditadura argentina, 1976-1983; “Prohibido vivir aquí" - sobre la erradicação de favelas no mesmo período da ditadura; e das novelas "Cruz Diablo" (prêmio Emecé 1996) e "La condición K". Foi membro da Associação Argentina de Investigação em Comunicação e Cultura. Mantém um blog pessoal.
Gislene Silva
Professora e pesquisadora no Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, desde 2003, e membro do Mestrado em Jornalismo desta universidade, desde 2007. Doutora em Ciências Sociais /Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUCSP), com defesa da tese "O imaginário rural do leitor urbano: o sonho mítico da casa no campo"; mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e graduada em Comunicação/Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG. Trabalhou como jornalista na Editora Abril (revista Saúde e Guia Rural) e na Editora Globo (revista Globo Rural de 1990 a 2001), em São Paulo (SP). Em 2009, conclui o pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP), com pesquisa sobre metodologias e estudos do imaginário na imprensa escrita. É coordenador do Mestrado em Jornalismo da UFSC (PosJor).
José Roberto de Toledo
Diretor da PrimaPagina, colunista de O Estado de S. Paulo e comentarista da RedeTV!. Fundador e ex-diretor da Abraji, é especializado em política e em jornalismo de precisão e desenvolve técnicas de Reportagem Assistida por Computador (RAC) há 15 anos. Desde 2003, tem dado cursos e palestras sobre o tema no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru para instituições como Knight Center for Journalism in the Americas, Abraji, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas e redações como Rede Globo, Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo, entre outras. Foi também editor e repórter especial da Folha por quase 13 anos. Foi vencedor de vários prêmios Folha de Jornalismo, do Grande Prêmio Instituto Liberal e do Prêmio Fiat Allis de Jornalismo Econômico. Titular do blog VoxPublica.
Marco Aurélio Braga
Possui graduação em Jornalismo pela Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc. Atualmente é gerente de jornalismo da rádio Mais FM, em Joinville (SC), e docente da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc na disciplina Redação 5 voltada para o ensino de Grande Reportagem. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo e Editoração, trabalhou no jornal A Notícia, coordenador de jornalismo do jornal Gazeta de Joinville e produtor da RBSTV em Joinville (SC). Foi finalista do prêmio Esso de Jornalismo em 2007 na categoria jornais do interior pelo Jornal A Notícia. Especialista em Segurança Pública e Cidadania pela Aupex/Facel. Marco Aurélio Braga no Twitter.
Martín Becerra
Formado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Buenos Aires, é também doutor em Jornalismo e Ciências da Comunicação pela Universidade Autônoma de Barcelona. Pesquisador do CONICET desde 2005, é, desde 2007, diretor do Programa de Pesquisa “Espaço público e políticas: representações, práticas e atores. Argentina a partir da década de 80”, junto à Universidade Nacional de Quilmes, onde é Professor Titular da Licenciatura em Comunicação Social. É também Professor Titular da Universidade de Buenos Aires, na Licenciatura em Ciências da Comunicação Social da Faculdade de Ciências Sociais. É autor do livro “Sociedad de la información: proyecto, convergencia, divergencia” (Buenos Aires: Editorial Norma, 2003), e co-autor, com Guillermo Mastrini, dos livros “Los dueños de la palabra” (Buenos Aires: Prometeo, 2009), e “Periodistas y magnates: estructura y concentración de las industrias culturales en América Latina” (Buenos Aires: Prometeo, 2006). Jornalista, atuou como redator dos diários Extra e El Cronista , e como colaborador das revistas Humor, Crisis, Ñ e do diario La Arena, entre outros meios argentinos. Assina um blog pessoal.
Mauro César Silveira
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é doutor em História Ibero-americana pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Com passagem pelos jornais Zero Hora e Folha da Manhã e pelas revistas Veja e Isto É, foi diretor da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre. Como repórter de Zero Hora, cobriu durante cinco anos o caso do sequestro dos uruguaios Universindo Rodríguez Díaz e Lilian Celiberti, vítimas da Operação Condor na década de 80, num dos raros trabalhos coletivos de jornalismo investigativo na América Latina. No livro “A batalha de papel: a charge como arma na guerra contra o Paraguai”, examina a força do jornalismo na construção do imaginário social. Mauro César Silveira no Twitter.
Rodolfo Barros
Jornalista e Editor de Economia do diário Perfil, de Buenos Aires, é autor dos livros “Fuimos, aventuras y desventuras de la clase media”e “La marca y el deseo, manual para no caer en las trampas del marketing”. Foi também editor de Economia da revista Veintitrés, onde também desenvolveu reportagens de investigação sobre política. Trabalhou nas revistas Mercado, TXT, Humor, El Economista y e nos jornais HOY, Página/12 e La Nación. Entre 2000 y 2004 foi Gerente de Conteúdos de Telenexo.com. É professor da Faculdade de Jornalismo da Universidade Nacional de La Plata e publicou vários trabalhos de pesquisa e investigação em publicações especializadas e tem constante apresentação de trabalhos em congressos sobre mídia, jornalismo e ciências da comunicação. É diretor do Foro de Periodismo Argentino (Fopea).
Rogério Christofoletti
Jornalista pela Unesp (1994), mestre em Lingüística (UFSC, 1999) e doutor em Ciências da Comunicação (USP, 2004). Como jornalista, já atuou em jornais e revistas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina como repórter das editorias de Polícia, Política, Cultura, Geral e Economia. Trabalhou também como assessor de imprensa. De 2002 a 2005, foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. No meio acadêmico desde 1999, dedica-se à pesquisa sobre ética jornalística, tecnologia e crítica de mídia. Foi professor da Univali por dez anos, e desde 2009 é docente do Departamento de Jornalismo da UFSC, onde foi um dos criadores do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). Autor de três livros e organizador de outros cinco títulos. Tem artigos publicados em periódicos especializados no Brasil, Peru, Equador, Portugal, Colômbia e México. Em 2010, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão de Liderança Emergente, conferido pela Intercom. Site de Christofoletti.
Samuel Pantoja Lima
Graduado em Jornalismo pela UFSC (1988), é mestre (1999) e doutor (2005) em Engenharia de Produção pela mesma instituição. Foi professor e coordenador do curso de jornalismo da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc de 2000 a 2009. Desde 2009, é professor adjunto da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB). É colaborador docente do curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (JOR/UFSC) e pesquisador do Observatório de Ética Jornalística (objETHOS), desde setembro de 2010. Samuel Lima no Twitter.
Sebastián Lacunza
Subchefe da editoria de Internacional do diário Ámbito Financiero, de Buenos Aires, é correspondente na capital argentina do diário italiano Il Manifesto e atua também na agência IPS (Inter Press Service). Nos últimos 15 anos, cobriu acontecimentos na América, Europa e Oriente Médio. Também trabalhou nos diários Buenos Aires Perfil e Buenos Aires Económico. É formado em Comunicação pela Universidade de Buenos Aires, com pós-graduação em Opinião Pública na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e em Novas Tendências em Meios , na Universidade do País Basco, na Espanha. É professor de Comunicação Jornalística na Universidade de Ciências Empresariais e Sociais de Buenos Aires. Em 2007 e 2008 foi diretor-executivo do Foro de Periodismo Argentino e atualmente integra a Rede de Jornalistas Palabra 54. Mantém seu blog pessoal.
Sergio Murillo de Andrade
Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1984. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina por duas gestões. Também presidiu a a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também por dois mandatos. Trabalhou no Diário Catarinense e Gazeta Mercantil e foi correspondente do Diário do Sul de Porto Alegre, tendo atuado, ainda, como freelancer de diversas publicações nacionais. Coordenou a comunicação de campanhas eleitorais em Santa Catarina e foi assessor de imprensa no serviço público e empresarial. Foi também professor de jornalismo no Instituto Estadual Luterano de Santa Catarina, em Joinville. Atualmente, atua na Quórum Comunicação e é diretor de Relações Institucionais da Fenaj.
Washington Uranga
É editorialista do diário Página/12 de Buenos Aires e professor titular e pesquisador na área de jornalismo e de comunicação. É assessor de orgãos públicos e de organizações sociais e comunitárias para assuntos de comunicação, cidadania, participação, políticas públicas e gestão de processos comunicacionais. É professor, entre outras, na Universidade de Buenos Aires, Universidade Nacional de La Plata e Universidade Nacional de Quilmes , ministrando disciplinas como Orientação Política e Planejamento de Comunicação, Gestão da Comunicação e Mídia Impressa. Dirigiu o Mestrado em Jornalismo na Universidade de Buenos Aires entre 2005 e 2008; e foi Diretor, também, do mestrado em Planejamento e Gestão de Processos Comunicacionais da Universidade Nacional de La Plata, entre 1994 e 2005. Atuou como correspondente das agências de notícias Alasei (Agência Latino-Americana de Serviços Especiais de Informação) e IPS (Inter Press Service). Além de outros trabalhos, foi redator especial dos jornais El Mundo, da Colômbia, e Clarín, da Argentina.
Site de Washington Uranga.
